quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Acordei com uma mensagem tua, fico radiante, tiro um sorriso contagiante da caixinha que me deste e que guardo com muito cuidado. Apetece-me vestir uma roupa nova e que todos reparem como me fica bem. Apetece-me usar o colar que me deste naquela noite especial quando me levaste a jantar fora, num restaurante no centro da cidade. Quero usar os sapatos de salto alto cor-de-rosa e quero usar os oculos de sol que comprámos na feira por brincadeira. Tenho uma vontade enorme de ouvir música! Ponho os phones nos ouvidos, o volume está no máximo. A música que está a passar é a primeira musica que cantei para ti. Saio! Desço a rua a cantar e a dançar. Dou bom dia aos vizinhos e a todos os outros turistas que não me conhecem e talvez nem me percebem. Chego ao café do fundo da rua, aquele café que faz esquina com a casa que planeámos comprar daqui a uns tempos. Peço uma bola de berlim, o bolo que me espetaste na cara como vingança do beijo atrevido que te roubei no dia em que te conheci. Bebo um sumo de laranja, manga e cenoura, aquele que mais gostas. Depois do pequeno almoço calórico, vou à baixa. Compro-te um peluche marcado com “adoro-te muito”. Compro um vestido amarelo, da tua cor preferida. Encontro uns amigos pelo caminho, e almoçamos na pizzaria. Eu peço aquela que costumamos comer quando estamos em tua casa a ver um filme romântico ou de comédia. Despeço-me deles. Estou quase a chegar a casa e ligo-te na esperança que aceites o meu convite para jantar. Dizes que sim, nem eu esperava outra coisa. Atarefada, começo a arrumar a casa. Vou preparar o jantar. Vamos comer lasanha, o teu prato favorito. Com tanta pressa, queimo-me, mas nao faz mal porque tu acabaste de chegar para me pôr o penso no dedo. Agradeço-te e ofereço-te um copo com champanhe, do mais rasca que há. Não faz mal, nenhum de nós sabe apreciar bom champanhe. Fazemos um brinde ao momento, ao dia, à vida. Jantamos e tu repetiste. A sobremesa foi bolo de chocolate, o bolo que a tua mãe ofereceu à minha quando as familias se viram pela primeira vez. Sentámo-nos no sofá e tu trouxeste um filme para rir. Os que eu mais gosto! De tantas gargalhadas, o vizinho de baixo foi bater à porta ... tive de o despachar com um rolo da massa, por mais irónico que pareça. Acabamos de ver o filme e ficamos a conversar durante horas. Lembro-me perfeitamente de deitar a minha cabeça sobre o teu peito e de sentir a aritmia do teu coração. Batia tão depressa como uma montanha-russa. Pediste para sentir o meu. Peguei na tua mão e coloquei-a junto do meu coração, “Não duvides, há-de sempre bater assim por ti.” Encostei a minha cabeça ao teu ombro e ouvi-te cantar aquela musica que ouvia hoje de manha no mp3. Fui buscar o peluche e entreguei-to. Agradeceste com um beijo. Hoje o dia foi dedicado a ti. Acordei, com um sorriso na cara, uma dor de costas e uma cozinha um tanto desarrumada. Adormeci ali, contigo ao meu lado e com a tua mão colada à minha desde ontem à noite. A certeza de que te amava foi tanta mais uma vez, que prometi nunca te deixar.

9 comentários:

  1. Deve ser bem interessante o livro, por agora esperam-me páginas e páginas de Saramago.

    Oh querida, não sabes como fico contente! Principalmente por saber que voltaste a fazer aquilo que gostas. Estou sempre aqui para o que precisares :)

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  2. ahah, é mesmo!
    Obrigada, querida. Boa sorte para ti também e vais ver que este semestre vai correr bem melhor ;)

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  3. Acredito que sim. Foi uma pena teres sido tu a convencer-me para entrar para este "mundo" e depois teres parado de fazer algo que tanto gostas.

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  4. Obrigada querida. E vai ser, vais ver, futura engenheira!

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  5. Ohh, obrigada! Gosto muito do teu também e mal posso esperar para ver mais textos lindos aqui!

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  6. Gostei muito do texto e também sigo (;

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  7. Oh, obrigada *.*
    Adoro o design do teu blog :D está super querido !
    Vou seguir-te também ;b

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